26 março, 2006

Histologia

Onde estas? Clamo por ti!
Onde estas? Perdida na noite?
Roubaram-me!
__ Mas o que roubaram de ti, Triste Morena?
Roubaram-me, Doce Dama, a Pequena!
Pequena que morava em mim! Tiraram-me a alegria de viver, o sabor da vida.
__ Quem fez tal horror?
Foi ele, Doce Dama, foi aquele que nao tenho forcas pra lutar.
Ele a escondeu e em seu lugar botou a Grande So.
__ Grande So?
Grande sim, a Grande So que nunca vem so.
__ E como chamas sua Pequena?
Minha Pequena, Doce Dama, tem o nome da manha mais clara, do raio de sol mais acolhedor.
Minha alegria, se chama Infancia.
__ E como chamas a Grande So?
A Grande So, Doce Dama, vem com o dia mais frio e com o deserto mais seco. A Grande So vem acompanhada de sua irma a Tristeza e se chama Solidao.
__ Triste Morena, como posso ajuda-la em sua busca, como posso findar sua dor?
Doce Dama, traga-me a alegria! Arranque de mim a Grande So. Digas ao Terri­vel que me deixe viver! Eh so o que eu peco.
__ Triste Morena, nao posso devolver-te a alegria, nem tao pouco arrancar-lhe a Grande So, mas posso fazer-te compania e ajuda-la a procurar a Pequena.
Agradeco-te, mas ele nao permitira. O Terri­vel persegue-me como um cao sua caca, como Icaro o ceu. O Terri­vel espreita-me em cada esquina, invade meus sonhos e destroi minhas forcas.
__ Mas afinal como chamas tal criatura, tao terri­vel que sem piedade rouba-te a Pequena, entrega-te a Grande So, destroi tuas forcas, corroe teus sonhos?
Doce Dama, essa criatura mali­gna, que so traz sofrimento, tem o nome triste como a saudade, corrompe como a mentira e amargura como a traicao. Seu nome traz dor como a perda de um filho e seu toque queima como o inferno. Doce Dama o meu maior temor eh tempestade, estio mali­gno de podridao e odio. Meu medo nao tem medo. Minha dor nao tem dor. Minha tristeza nao chora. O meu medo tem varias faces todas escondem seu verdadeiro rosto cruel e duro.
__ Conte-me quem tras tanto dor!
Doce Dama seu nome todos conhecem mas so em mim causa tanta tristeza, seu sabor todos provam so em mim causa repudio, seu toque todos sentem so em mim causa arrepios.
__ Triste Morena, nao precisa dizer-me o nome de teu medo. Teu medo todos um dia tiveram, teu medo eh velho como o proprio nome, mas saiba, Triste Morena, que com ele vem a sabedoria.
Entao diga-me como nao teme-lo? Diga como arrancar de mim essa dor?
__ Essas respostas so ele pode lhe dar.
Ele quem, Doce Dama, quem eh esse sabio que me mostrara uma direcao?
__ O sabio Triste Morena eh o seu medo
__ O Tempo
Tempos de copa, tempos de mudar as cores... hehehe

05 março, 2006

Minha guerra

Oh tempo cruel
Minha vida parece que voou
E quando vejo, tempo, onde estas?
Mas eu sigo correndo contra ele
Sentindo que cada minuto pode ser o ultimo
Ultimo dos tempos, do meu tempo
E lah vem ela
A mais temida por muitos de todos os tempos
E a venerada por alguns
Sera que ela chega com o canto da sereia?
Ou ela vem com o tormento das noites de solidao?
Seu beijo doce amargo
Tocara meus labios
Sentirei que daqui nada levei
Mas ainda tem ele
O tempo
Maldito bendito tempo
Dito tempo
Dita o tempo
Tento ainda lutar contra ele
Invencivel grito
Vem linda dama findar minha angustia
Mas o mas sobrevive
Nessa guerra travada entre femea e macho
Soh um cantara
Cantara como o canto de sereia
Ou como a solidao das minhas noites
E nessa batalha eu me vejo
Com um unico desejo
Apenas
Apenas um beijo



Fala ai, o trabalho...........

Fases da Luah

Velha noite enrugada
Fase despresada
Alma atormentada
Nata dia terminavel
Fase infindavel
Alma renovavel
Oleo tarde vivida
Fase dolorida
Alma sofrida
Velha noite madura
Fase candura
Alma segura
Nata dia jovial
Fase escultural
Alma sentimental
Oleo tarde vivida
Fase so de ida
Alma sabida
e como eh d praxe mais umas das malukices escritas no meu trabalho maravilhoso...

01 março, 2006

Sem titulo

Axo qe tah tudo taum confuso
minha mente busca sedenta por uma explicacaum logica pra tudo issu
mas uq ela encontra se naum o vazio?
ou, pior que o vazio
encontra mais perguntas sem respostas.
Questoes sem nexo que soh me dxam mais confusa
e angustiada com tudo o que esta acontecendo.
Entaum mais uma vez eu recorro a voce que sempre esta aberto em todos os sentidos
a me ouvir sem reclamar
e a consolar sem dizer palavra.
E mais uma vez eu fujo atraves de suas folhas
eu me escondo do mundo atras de minhas palavras sem sentindo.
Sempre procurando o que naum existe
e tentando ver alem do arco-iris o pote de paz.
By Mim msm, Ana Carolina, em um momento de solidao na muldidao. Eh incrivel como eu naum tenhu mais uq fazer...